FSM 2018











Histórico do FSM –  O Fórum Social Mundial nasceu  em 2001 por organizações e movimentos sociais que, a partir de uma proposta inicial, se auto-convocaram e mobilizaram para um grande encontro em Porto Alegre, em contraposição ao neoliberalismo representado pelo Fórum Econômico Mundial, que ocorria ao mesmo tempo em Davos, na Suiça.
Os acontecimentos mundiais que sucederam ao primeiro FSM chocaram-se com os anseios de paz da humanidade. No mesmo ano 2001 vieram abaixo as Torres Gêmeas. E em nome de combater o terrorismo, o Ocidente capitaneado pelos EUA passou a justificar novas guerras e semear novas formas de terror, a estigmatizar povos inteiros por suas etnias e culturas e a perseguir violentamente os imigrantes. Armou-se sem hesitar para combater justamente a diversidade que o FSM nasceu para celebrar.
Contra tudo isso, as lutas reunidas no FSM conseguiram impulsionar mudanças e apontar caminhos. hoje seriamente ameaçados. Na América Latina, em especial, foram possíveis experiências mais democráticas, de ascensão de forças populares, de indígenas e trabalhadores, ou mais progressistas, aos governos. E contra as quais também se organizaram todas as forças conservadoras.
Com as primeiras edições em Porto Alegre (2001, 2002, 2003 e 2005), o FSM percorreu o mundo com encontros em Mumbai, Caracas, Karashi, Bamako, Nairobi, Belém, Dacar, Tunis e Montreal. Além de edições temáticas, regionais, continentais.
Ao Norte da África, a construção de duas edições mundiais foi parte dos acontecimentos da chamada Primavera Árabe. No Canadá, têve pela primeira vez sua realização em um país do Norte, com forte protagonismo da juventude.
O FSM volta ao Brasil após uma fase de intensos debates sobre o futuro das lutas sociais e do próprio processo FSM, com a perspectiva de servir aos movimentos de resistência contra o avanço das forças neoliberais e suas investidas contra as jovens democracias na América Latina.  Próxima etapa: março de 2018.

Saiba o que é cada atividade
Atividades de Convergências
São atividades autogestionadas com características específicas, que acontecerão preferencialmente no período da manhã. Deverão promover o diálogo entre diferentes lutas em torno de causas comuns. O intuito é favorecer a construção de convergências e ampliar a potência das resistências. A orientação é que sejam realizadas por uma articulação de organizações e movimentos que englobem pelo menos três lutas ou causas, com participação de lideranças de pelo menos 3 países. Estas atividades poderão produzir propostas de incidência pós-FSM. Neste caso, deverão ser levadas para a Reunião de Relatorias e, posteriormente, para a Assembleia Mundial dos Povos, Movimentos e Territórios em Resistências e/ou para a Ágora dos Futuros.
Atividades Autogestionadas
As Atividades autogestionadas devem dialogar com um ou mais temas do FSM 2018, sendo realizadas sob inteira responsabilidade de seus proponentes. Trata-se de oficinas, seminários, conferências, debates, apresentações culturais, rodas de diálogos, etc. Essas atividades poderão ser organizadas de maneira a produzirem propostas de incidência pós-FSM, na perspectiva de fortalecerem resistências. Neste caso as propostas deverão ser levadas para a Reunião de Relatorias e, posteriormente, para a Assembleia Mundial dos Povos, Movimentos e Territórios em Resistências e/ou para a Ágora dos Futuros.
Assembleia Mundial das Mulheres
Momento especialmente dedicado à ampliação da visibilidade e da potência das lutas dos movimentos de mulheres. Atendendo às reivindicações destes movimentos e reconhecendo a urgência do respeito aos direitos das mulheres no mundo. Nesta edição do FSM, nenhuma outra atividade será inscrita nesta mesma manhã para que todas as mulheres presentes no Fórum possam estar presentes.
Reunião das Relatorias
A Reunião de Relatorias será um espaço onde os documentos elaborados nas diferentes atividades autogestionadas do FSM serão sistematizados e encaminhadas para a Assembleia Mundial dos Povos, Movimentos e Territórios em Resistências.
Assembleia Mundial dos Povos, Movimentos e Territórios em Resistências
Nesta Assembleia serão compartilhados os documentos produzidos nas atividades autogestionadas e sistematizados na Reunião de Relatorias, para validação ou aprimoramento.
Ato Político-cultural Rumo ao FAMA
Ato com o objetivo de ampliar a visibilidade e fortalecer a incidência do Fórum Alternativo Mundial da Água, que será realizado em Brasília, nos dias seguintes ao FSM 2018.
Ágora dos Futuros (Agenda de Ações Pós Fóruns)
Diferente das propostas de incidência pós-Fórum, que serão sistematizadas e apresentadas na Assembleia Mundial dos Povos, Movimentos e Territórios em Resistências, na Ágora dos Futuros as propostas serão compartilhadas livremente, por meio de rodas de diálogo, cartazes, manifestações artísticas, etc. Será um espaço dedicado à construção de alianças para fortalecer as resistências.
Cortejo Cultural
Encerramento simbólico do FSM 2018 que levará para as ruas uma grande caminhada com manifestações culturais de todo o mundo.
Comunicação Compartilhada do FSM 2018.



Coletivos e centrais sindicais realizaram na tarde desta terça-feira, 13, em Salvador, uma marcha que abriu, oficialmente, as atividades do Fórum Social Mundial (FSM 2018), evento que reunirá organizações e movimentos de todo o mundo para debater novas alternativas e estratégias de enfrentamento ao neoliberalismo.
Aos gritos de "trabalhador unido jamais será vencido", a caminhada, que partiu da praça 2 de Julho, no Campo Grande, até a praça Castro Alves, reuniu milhares de pessoas no centro da cidade.

Durante a concentração, índios da tribo Pataxó, do município de Pau Brasil, localizado no sul da Bahia, realizaram um ritual de dança para a abertura da 13ª edição do evento.

Devido à mobilização, o tráfego de veículos ficou interditado no Largo do Campo Grande, na rua Forte de São Pedro, na av. Sete de Setembro e na Praça Castro Alves.
Presenças confirmadas
Com o tema Povos, territórios e movimentos em resistência e o slogan Resistir é criar, resistir é transformar, o Fórum segue até sábado, 17, com atividades no Campus de Ondina da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e em outros locais da capital baiana, como o Parque do Abaeté, em Itapuã, e o Parque São Bartolomeu, no subúrbio ferroviário.
São esperadas mais de 100 mil pessoas de 120 países, como Canadá, Marrocos, Finlândia, França, Alemanha, Tunísia, Guiné, Senegal, países sul-americanos e representações nacionais. Estão inscritos 1.500 coletivos, além de organizações e entidades.
Entre as presenças confirmadas estão a dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, Fernando Lugo, do Paraguai, e José Mujica, do Uruguai. Também participarão o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, a militante indígena e pré-candidata à vice-presidência pelo Psol, Sônia Guajajara, a presidente da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM), Lorena Peña, o filósofo do Congo Godefroid Ka Mana Kangudie, dentre outras lideranças.

Será realizada nesta quarta-freira, 14, em Salvador uma palestra informativa gratuita, abordando as principais causas da infertilidade entre casais e as técnicas disponíveis para tratá-la. O evento ocorre às 19h30 no auditório do Wish Hotel da Bahia (Campo Grande). O Grupo Huntington Medicina Reprodutiva promove a primeira edição da palestra na capital baiana, gratuita e aberta para todos os casais que se interessem pelo assunto, com a presença de profissionais para falar sobre os temas ligados a infertilidade, de forma didática, além de esclarecer questões ligadas à fertilidade masculina e feminina.
Huntington é uma clínica especializada em reprodução assistida e faz parte do Grupo Eugin, que está presente na América Latina e Europa. Conta com médicos especialistas em reprodução assistida, prevenção e tratamento da fertilidade vinculados a instituições de ensino e pesquisa no Brasil, Estados Unidos e Europa. A empresa conta com duas unidades de atendimento, uma na cidade de São Paulo e Campinas, oferecendo ao paciente instalações e infraestrutura adequadas para a prestação dos procedimentos realizados. Entre os tratamentos disponibilizados para os pacientes estão, a Fertilização In Vitro (FIV), Inseminação Artificial, Ovodoação, Congelamento de Óvulos, Programa de Oncofertilidade Huntington, Coito Programado, entre outros.
Infertilidade é uma doença do sistema reprodutivo que afeta uma das funções mais básicas do organismo: a concepção de um filho. A infertilidade do casal pode associar-se a fatores masculinos, femininos ou afetar os dois parceiros. Diagnosticada através da incapacidade de conceber após pelo menos um ano de tentativas sem o uso de métodos contraceptivos e de atividade sexual regular (pelo menos duas relações sexuais por semana com intervalo de 2-3 dias). Ou então, de levar uma gestação a termo, ou seja, alguns casais não têm dificuldades em engravidar, mas apresentam perdas recorrentes, o que é também um tipo de infertilidade.
“No Brasil, estima-se que aproximadamente dois milhões de casais venham a apresentar algum tipo de dificuldade ao longo de suas vidas reprodutivas. A infertilidade afeta cerca de um a dez casais em idade fértil”, informa a Doutora Maria Juliana de Albuquerque, Ginecologista e Obstetrícia do Huntington. Sendo, 20% dos casos são devido à infertilidade do homem e da mulher, simultaneamente; 40% dos casos a causa de infertilidade está no homem; 40% dos casos a causa de infertilidade está na mulher.
A palestra contará com os profissionais Dr. Gustavo Teles e Dra. Maria Juliana de Albuquerque, formados em Ginecologia e Obstetrícia, com especialização em reprodução assistida e integrantes do corpo clínico da Huntington. Discutindo temas como oncofertilidade, endometriose, ovários policísticos e menopausa precoce durante o encontro.



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