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Mais uma vez exerceremos o nosso direito de voto.
Poderíamos discorrer longamente sobre direito e obrigação, se isso é ou não exercício de cidadania, enfim, se quando acabamos de ver 54 milhões de votos ignorados, e obviamente quem os deu, ou seja, alguns de nós, ainda é possível falar em cidadania.
Mas a despeito de qualquer coisa ou situação, o que emerge neste momento é a necessidade de pensarmos em construir uma cidade que nos acolha.
Em uma cidade que seja para as pessoas, para o encontro, que nos possibilita sermos de fato cidadãos e cidadãs.
Uma cidade que seja mais humana, menos hostil, mais acessível, segura, mais afável com os que vivem nela.
Uma cidade que seja para todos, e que nos dê a condição de ter uma saúde melhor. Onde as injustiças e desigualdades sejam cada vez menores.
É isso que todos e todas queremos. Assim, que este domingo nos faça refletir no que exatamente queremos para todos e todas que vivem aqui e em quem melhor representa essedesejo , esse sonho, que é de todos, das favelas ao asfalto.
*Colunista, Consultora na ONG Asplande e Membro da Rede de Instituições do Borel.
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