Lote XV ganha Feira de Artesanato e Economia Solidária.





Um grupos de artesãos da região do Lote XV e Bairros vizinhos participaram da 1ª Feira de Artesanato e Economia Solidária organizada pela Paróquia São Simão, e ficou localizada na Rua Neves Garcia bem no centro comercial do bairro. Eles tiveram a oportunidade de expor seus produtos e comercializa-los diretamente aos visitantes que compareceram ao local que apesar de não ter a infraestrutura necessária para exibir e comercializar seus produtos puderam dar inicio a atividade que acontecerá todas as sextas feiras das 16:00 às 20:00h. 


 
Na ausência de um espaço permanente e adequado para a atividade, a paróquia busca assegurar uma renda extra para esses artesãos “artistas” que não conseguem divulgar ou vender seus produtos e ou sobrevivem da atividade. A proposta da feira é dar ao grupo uma oportunidade de dar visibilidade aos seus produtos, divulgando seu trabalho e, claro, realizem vendas diretas ou através de encomendas, e olha, que quem for lá prestigiar a feira terá a oportunidade de adquirir um belíssimo presente para a esposa, mamãe e decorar a sua casa com objetos de excelente qualidade e ótimo gosto e, além disso, poderá conhecer técnicas novas de artesanato em vidro, tecido, jornal e o “famoso” Sabão Ecológico (Barra, Liquido, Detergente e Pastoso) que é produzido apartir de óleo usado (saturado) que é recolhido em estabelecimentos da região e assim evitando que seja lançado no esgoto e consequentemente poluir os rios e canais da região. Para mais informações acesse o site da entidade em


Hoje no mundo globalizado em que vivemos as iniciativas de Economia solidária se faz cada vez mais necessárias, pois ela é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano - e não do capital - de base associativista e cooperativista, voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços, de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Assim, nesta economia, o trabalho se transforma num meio de libertação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão exclusiva, alienante e assalariada das relações do trabalho convencional e capitalista. 

Você pode obter mais informações sobre a Economia Solidária e sobre a nova Lei de Economia solidária que está tramitando nos sites do Fórum Social Mundial no endereço


Infelizmente, a lei brasileira traz muitas dificuldades para quem quer viver da Economia Solidária, ainda mais se comparado às empresas capitalistas, que vivem somente da exploração e do lucro. Isso acontece, principalmente, por que o Estado Brasileiro não reconhece o direito ao trabalho associado e às formas organizativas baseadas na Economia Solidária, dificultando o acesso a financiamento público, assessoria técnica e divulgação na sociedade.

Para fortalecer esta proposta de desenvolvimento justo, sustentável, diverso e solidário, foi criada a Campanha pela Lei da Economia Solidária. O objetivo da Campanha é conseguir criar a primeira lei brasileira que reconheça o direito ao trabalho associado e apoie as iniciativas da economia solidária, dando espaço para as pessoas poderem se organizar em cooperação, com justiça e preservação ambiental. 

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