A favela e a inovação sustentável e econômica


Jornal do BrasilMônica Francisco
Recebendo notícias do sucesso do projeto das hortas orgânicas feitas pelos moradores das favelas da Babilônia e Chapéu Mangueira, fiquei pensando no potencial que as favelas têm para gerar riquezas e ainda promover a consciência ambiental. Aliás , ampliar a consciência ambiental.
Em uma época de acirrada medicalização da vida, pensarna possibilidade de produzir em parceria com instituições e universidades, herbários que possam produzir fitoterápicos que auxiliem em algumas situações, é animador.
No Borel já podemos perceber, e no Morro da Formiga também, os belos resultados do reflorestamento.
São animais que haviam desaparecido e voltam a povoar seu antigo lugar. Por vezes acontecem cenas inusitadas como uma família de primatas ou de micos fazendo a festa.
Mas tudo isso colocado para lançar luz sobre a potencialidade de produzir economia, ampliar a criação de hortas e diminuir os espaços ociosos transformados em lixões, e em meio a uma crise que ameaça as economias do mundo, podemos construir uma alternativa sem precedentes.
Gerar trabalho e renda, movimentar a economia local, promover o acesso a uma alimentação saudável, barata e produzida de maneira coletiva.
Favela também é possibilidade de inovação sustentável e econômica. 
*Membro da Rede de Instituições do Borel, Coordenadora do Grupo Arteiras e Consultora na ONG ASPLANDE.(Twitter/@ MncaSFrancisco)

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